Reseña valorada con una puntuación de 7.03 de un máximo de 10
Fecha reseña: 13/8/2018
Duración: 25 minutos (16 MB)
Fecha creación del audiolibro: 28/06/2018
Puedes escuchar el audiolibro en estos formatos: Vorbis - MPEG4 - WMA - WAV - MP3 - FLAC (compresión ZIP - JAR - TZO - TBZ2 - RAR - ISO - TAR.LZO)
Incluye un resumen PDF de 2 páginas
Duración del resumen (audio): 2 minutos (1 MB)
Servidores habilitados: Torrent - FreakShare - ExtraTorrent - MEGA - Torrent Funk - FileServe - BitShare - Microsoft OneDrive
Encuadernación del libro físico: Tapa Blanda
Descripción o resumen: Em O comboio, a pequena protagonista tem que enfrentar a terrível perda da mãe. O pai recorre a uma história para a ajudar a entender um facto tão doloroso quanto natural. As histórias foram usadas desde a antiguidade como portadoras de conhecimentos e instrumentos de compreensão. O método de ensino através do conto é muito efetivo, tal como demonstra a sua alta difusão e o emprego desta técnica narrativa por muitas tradições espirituais. O uso da história com esta finalidade didática e transmissora de verdades universais seria o equivalente às parábolas no evangelho, técnica que também se utiliza no Talmude, no Bhagavad-gita, nos Gathas de Zoastro ou no Corão. Na sua primeira colaboração com a OQO, as italianas Silvia Santirosi e Chiara Carrer souberam introduzir, tanto no texto como nas imagens, a adequada dose de tato e de delicadeza que um tema deste calibre exige. Assim, nem a ilustradora recria cenas propícias ao drama, nem a autora recorre a mentiras piedosas para amenizar a perda: todas as noites vais à janela para veres a tua estrela, aquela que descobriste no céu. Não retira escuridão à tua noite, mas estará sempre aí. A história incide em que as crianças, tal como os adultos, precisam de tempo para assimilar uma perda que sentem profundamente. O comboio está lá parado, papá. Ouve-se o apito do chefe da estação e as portas fecham-se. Deixam-me cá fora, sozinha. Não consegui entrar no comboio. Havia tipo um muro invisível que impedia que eu me mexesse. Agito o meu bilhete no ar. Ponho-me a gritar que tenho mesmo que entrar, apesar de saber que é tarde demais. O comboio parte. Noite após noite, fico a vê-lo desaparecer após uma curva.