Valoración del audiolibro: 7.65 de un máximo de 10
Votos: 858
Autor(a) de la reseña:Anestacia Vautista
Reseña valorada con una puntuación de 8.43 de un máximo de 10
Fecha reseña: 15/8/2018
Duración: 27 minutos (18 MB)
Fecha creación del audiolibro: 10/06/2018
Puedes escuchar el audiolibro en estos formatos: Musepack - MP3 - WAV - FLAC - WMA - TTA - AIFF - MPEG4 (compresión TAR.BZ - RAR - ZIP - BZ - DEB - ACE)
Incluye un resumen PDF de 2 páginas
Duración del resumen (audio): 3 minutos (1 MB)
Servidores habilitados: MEGA - Uploadable - FreakShare - 4Shared - BitShare - Box - FileServe - Google Drive
Encuadernación del libro físico: Tapa Blanda
Descripción o resumen: Um mosquito oferece-se para ajudar um velhote a descobrir qual é a carne mais saborosa, e a libertá-lo de uma terrível serpente que o quer comer. Em contrapartida, o velho proporciona-lhe uma dentadura de ferro para nenhuma vítima lhe poder resistir, o que o agudo insecto aproveitará para se deixar levar pela sua voracidade... Em tom humorístico, este conto tradicional chinês, de carácter etiológico, mostra-nos porque é que o mosquito, em vez de falar, emite um zumbido em forma de grito de guerra, revelando-nos também porque é que as serpentes comem ratos. O leitor pode seguir as peripécias das personagens que nos ensinam como justiça e solidariedade triunfam sobre tamanho e força, numa história que nos faz contactar com a cultura tradicional de um povo que, durante séculos, teve como forma de expressão essa voz que agora prolonga a sua vida na escrita. Margarita del Mazo, a partir da sua experiência de narradora oral, adapta este conto com um estilo ágil e simples, dotando-o de um singular sentido de humor, que encaixa na perfeição com as sempre divertidas ilustrações de Roger Olmos. As deformações volumétricas que o ilustrador catalão realiza proporcionam uma perspectiva curiosa das personagens: humanas (velhote, ferreiro, crianças) e animais (serpente, mosquito, pássaro, andorinha, rato…) dos grupos diferenciados que servem para contrapor realidade e fantasia. No Mosquito, a sua proposta plástica parte de óleos contundentes numa relação de absoluto predomínio sobre um texto que respeita de forma escrupulosa no discurso plástico-literário da página dupla, uma característica que faz parte das marcas de identidade de Roger Olmos.